Galeria
Clique nas imagens para ampliar
Em um revestimento de níquel químico a formação do depósito acontece por uma reação química, onde ao imergir a peça na solução de revestimento de níquel químico ocorre uma reação autocatalítica de formação do depósito, que acontece por igual em toda a superfície peça, independentemente do seu formato, desde esteja em contato com a solução.
Assim sendo, o revestimento de níquel químico difere de um banho de níquel eletrolítico, que é uma reação eletrolítica, pois não depende de energia elétrica, passando do ânodo (pólo positivo) para o cátodo (pólo negativo), dessa forma não gerando alterações na densidade de corrente devido ao formato da peça, e sem essas variações na densidade de corrente não há variações na espessura da camada depositada.
O revestimento de níquel químico tem em sua composiçãoum sal de níquel e um agente redutor, no caso da Dileta, o Fósforo, que pode variar de 1% a 12% por peso, onde essa variação pode ser controlada e os depósitos gerados terão características distintas. Dessa forma, podemos dividir o revestimento de níquel químico nos seguintes tipos e para cada um a Dileta possui um produto:
- Revestimento de níquel químico baixo fósforo: DI-ELECTROLESS NI 111
- O teor do fósforo varia de 1% a 3%, em peso
- O depósito possui aspecto semi-brilhante e tem ótimas aplicações técnicas, principalmente onde se exige alta dureza e resistência à abrasão. Também é recomendado onde é necessário alto ponto de fusão do depósito (> 1200oC), baixa tensão, alta condutividade elétrica e boa soldabilidade
- Revestimento de níquel químico médio fósforo: DI-ELECTROLESS NI 114
- O teor do fósforo varia de 6% a 8,5%, em peso
- Proporciona um depósito uniforme e de ótima dureza, sendo um bom substituto ao cromo duro, após tratamento térmico adequado nas peças. Também é utilizado em aplicações onde o fator estético (brilho) é importante.
- Revestimento de níquel químico alto fósforo: DI-ELECTROLESS NI 119
- O teor do fósforo varia de 10% a 13%, em peso
- O depósito proporciona é extremamente resistente à corrosão e ao desgate. Tem ótima aplicação nas indústrias alimentícias, devido a baixa toxicidade do depósito e ausência de metais pesados.
Todo revestimento de níquel químico necessita do controle efetivo dos seus parâmetros operacionais: pH, agitação, filtração, concentração, temperatura, relação Área de Peça X Volume do Banho, além de ser necessário acompanhar o MTO* (Metal Turn Over), pois após um período de utilização, definida em MTO*, as propriedades físicas da camada são alteradas, podendo ficar for a da faixa necessária.
* MTO, ou também conhecido como Metal Turn Over, é uma medida de controle que significa quanto da concentração do teor metálico do banho já foi reforçado e seria equivalente a uma montagem nova. Isso significa que todo o metal utilizado na montagem já foi consumido e renovado pelos reforços efetuados. Através do controle do Metal Turn Over é possível definir o momento ideal para descarte do banho e montagem de nova solução.