Cromagem de peças plásticas

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As indústrias que mais dependem da cromagem de peças plásticas são pela ordem: automobilística, materiais sanitários, eletrodomésticos, eletrônica e adorno. E, em virtude da peça ser injetada, é possível obter formas geométricas e design dos mais variados, o que seria impossível se conseguir de outra forma em nível produtivo, proporcionando peças decorativas de alto apelo comercial.

Outras vantagens que conduzem os engenheiros de projeto a preferir peças plásticas são: liberdade de desenhos e formas, redução significativa do peso da peça, baixo custo da matéria prima, eliminação de custos secundários com as operações de polir ou lustrar e maior flexibilização nas produções em série, quando comparado com peças metálicas.

Porém, antes de entrarmos diretamente na parte galvânica, é extremamente importante iniciar nosso trabalho por outros fatores muito importantes, que fazem parte integrante do processo e que irão contribuir de sobremaneira no sucesso da cromagem de peças plásticas. Lembramos que o processo galvânico, irá revelar fielmente a superfície sobre a qual está depositando, sendo que defeitos pré-existentes tendem a serem ainda maiores do que no original.

O DESENHO DA PEÇA – “DESIGN”

Uma das fases mais importantes da cromagem de peças plásticas começa na prancheta do projetista da peça, ou na concepção dos engenheiros, responsáveis pelo lançamento de um novo produto ou pelos estilistas que imaginam sempre peças com designs modernos e com alto apelo atrativo aos olhos dos consumidores. Entretanto, é nesta etapa que podem ser criados ou eliminados uma série de detalhes da futura peça e que evitarão grandes dores de cabeça para a sua cromação final.

O custo da cromação e qualidade do acabamento são afetados significativamente pelo desenho da peça. Formatos mais complexos resultam em tempos mais longos de deposição e aumenta o arraste de banhos contaminando precocemente o sistema.

Cantos vivos, cavidades profundas, ranhuras, furos, fendas estreitas e serrilhadas prolongam o tempo necessário para depositar uma especificada camada mínima de um metal. A espessura de camada, medida no interior de um ângulo reto, chega a ser no mínimo 50% menor da camada obtida na ponta deste ângulo.

Outra característica indesejável são os furos cegos. Eles podem represar bolhas de ar e impedir a deposição ou ainda reter soluções dos banhos que serão arrastadas para outros banhos, contaminando-os.

Há vários preceitos a serem seguidos para se projetar uma peça plástica, visando a eletrodeposição posterior, mas na cromagem de peças plásticas também é fundamental assegurar um adequado engancheiramento da peça a ser cromada. Em muitos casos, será necessário criar detalhes especiais no desenho da peça injetada para facilitar a sua fixação na gancheira. Portanto, a comunicação entre os setores de engenharia, projeto e galvanoplastia é imperativo.

Seguindo as recomendações acima, haverá melhor qualidade da eletrodeposição, com melhor uniformidade da camada e com substancial redução de custos.

DESENHO E CONFECÇÃO DO MOLDE

Dedicando cuidadosa atenção aos pontos a seguir, você irá assegurar uma operação livre de problemas, baixo índice de refugo e satisfatória qualidade, tanto na aparência como na cromabilidade. Os custos iniciais do molde podem ser maiores em alguns casos, mas a economia resultante durante a produção compensará este custo adicional.

utilize aço de alta qualidade, livre de poros (cobre-berílio não é recomendado), para fabricação do molde

Especifique claramente a aparência desejada da superfície da cavidade do molde

Providencie uma adequada ventilação da cavidade do molde

Use muitos canais de ventilação e só os arredondados são recomendados

Use muitos canais de entrada, pelo menos 50% mais largo do que o normalmente recomendado para o ABS comum

Adote severo controle da temperatura dos canais internos e externos do molde. Controle duplo de temperatura é recomendado

O controle seletivo da temperatura do molde pode ser muito benéfico no controle de peças com tendência a empenar.

Na cromagem de peças plásticas, a velocidade de refrigeração da peça moldada tem um significante efeito sobre sua cromabilidade.

PROCESSO DE INJEÇÃO DA PEÇA

O material plástico é fornecido em forma de grânulos e sob a ação da temperatura e da pressão é injetado para dentro do molde transformando-se em peça. Do estado de granulo duro, o plástico passa por uma escala crescente de temperatura até atingir o estado pastoso (baixa viscosidade) e ao atingir o molde com baixa temperatura (50 – 70°C), endurece novamente.

Esta é a forma genérica do processamento de injeção. Naturalmente, dependendo de cada tipo de material, da forma e peso da peça, as condições de temperatura e pressão de injeção são modificadas. Os tempos de injeção são três: injeção, recalque e resfriamento.

Em suma, no processo de injeção é extremamente importante o compromisso que deve haver entre: temperatura do material, do molde, pressão da injeção, tempo de recalque e de resfriamento. Ao se colocar um molde numa determinada máquina, é necessário à regulagem dessas variáveis para cada tipo de peça. Além de que o processo de injeção da peça tem sido uma fonte potencial de problemas de cromação  de peças plásticas.

TESTE DE TENSÕES INTERNAS - ASTM D-1939-84

Tensões residuais no plástico são indicadas pela presença de fissuras, trincas ou manchas esbranquiçadas na superfície do plástico injetado. Para verificar essas tensões é realizado um teste imergindo a peça injetada em ácido acético glacial, 99,7%.

Se a injeção estiver irregular ocorrerá um acentuado esbranquecimento da superfície do plástico, ou um forte contraste com áreas mais brilhantes indicando uma má distribuição de seus componentes.

Rachaduras é indicação de altas tensões internas e geralmente ocorrem em áreas com mudança acentuada de espessura, cantos vivos e no canal de injeção. Peças com alta tensão interna, têm maior tendência de se deformarem nos banhos quentes de condicionamento e de falharem nos testes de ciclo térmico, em virtude do relaxamento das tensões, causando uma movimentação da peça plástica, provocando bolhas entre o metal e o plástico.

DESENHO E CONFECÇÃO DE GANCHEIRAS

O desenho das gancheiras e a técnica de engancheiramento tem sido a maior causa de refugo na cromagem de peças plásticas. Gancheiras especialmente desenhadas para cada tipo de peça é altamente recomendável. O uso de gancheiras tipo universal raramente será satisfatório.

GALVANOPLASTIA

O processo químico de cromagem de peças plásticas está melhor detalhado na nossa página de Cromagem ABS.

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